Bispo das Forças Armadas preside no Santuário

D. Sérgio Dinis completa um mês de ordenação episcopal esta quarta-feira

Foto: Santuário do Senhor Santo Cristo
O novo bispo do Ordinariato Castrense, diocese que integra as Forças Armadas e de Segurança, afirmou esta manhã, em Ponta Delgada, que ser cristão e defender os valores do reino de Deus não é uma exclusividade.
“Todos, homens e mulheres de boa vontade são chamados a viver e a anunciar a verdade e a justiça do reino de Deus” afirmou D. Sérgio Dinis na breve homilia que proferiu esta manhã no Santuário do Senhor Santo Cristo, Igreja Jubilar de São Miguel.
O novo prelado das Forças Armadas e de Segurança esteve pela primeira vez nesta igreja desde que foi nomeado pelo Papa Francisco,  justamente no dia em que completou um mês da sua ordenação episcopal. Esta é de resto a primeira deslocação fora do território continental que o novo bispo realiza nestas funções.
“Que o olhar do Senhor Santo Cristo seja para cada um de nós a esperança que não engana” disse o D. Sérgio Dinis, desafiando os presentes a abrirem-se à graça de Deus, “não se achando melhores do que outros”, uma “tentação de poder que vem desde o tempo dos discípulos”, disse ainda a partir da liturgia proclamada.

D. Sérgio Manuel Ribeiro Dinis nasceu a 8 de maio de 1970 em Ermelo, concelho de Mondim de Basto, Diocese de Vila Real; depois de frequentar o Colégio Salesiano de Poiares, foi aluno do Seminário de Vila Real e do Seminário Maior do Porto.

O novo bispo obteve a Licenciatura em Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto; obteve ainda a Licenciatura em Direito Canónico na Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha).

Sacerdote desde 17 de julho de 1994, incardinou-se na Diocese de Vila Real, onde iniciou o seu ministério pastoral como secretário do então bispo diocesano, D. Joaquim Gonçalves (1993-1996).

O Ordinariato Castrense de Portugal é assim designado a partir de 1986, com a Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum Curae’’; 1966 e 2000, tratava-se de um setor pastoral a cargo do patriarca de Lisboa.

Através do decreto n.º 387/87, de 17 de março de 2001, João Paulo II decidiu anuir ao pedido formulado pela Conferência Episcopal Portuguesa, separando o múnus do Ordinariato Castrense de Portugal do de patriarca de Lisboa.

Pertencem ao Ordinariato Castrense e estão sob a sua jurisdição todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas; são também setores integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

O Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança foi regulamentado em 2009, na sequência da Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé em 2004, sendo constituído pela Capelania Mor e pelos centros de assistência religiosa da Armada, do Exército, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

Scroll to Top