Igreja estará aberta diariamente entre as 7h00 e as 21h00, com três períodos para a celebração do sacramento da reconciliação
A partir de hoje e até dia 28 de dezembro de 2025 a Igreja de Nossa Senhora da Esperança- Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres- estará aberta diariamente entre as 7h00 e as 21h00 para acolher todos os peregrinos que ali se dirijam em peregrinação jubilar.
Do ponto de vista celebrativo, haverá diariamente uma missa às 8h00, de segunda a domingo; às sexta-feiras serão celebradas mais duas eucaristias- às 9h00 e às 20h00- e será à sexta-feira que haverá sempre uma celebração jubilar “dado que é o dia por excelência em que há mais peregrinos no Santuário”.
Durante este período do jubileu, que hoje começa em todas as dioceses do mundo por indicação do Papa Francisco, haverá ainda uma hora de adoração eucarística diária, entre as 16h00 e as 17h00, de segunda a sexta-feira e três momentos para a celebração do sacramento da reconciliação também de segunda a sexta-feira: entre as 8h30 e as 11h00, entre as 16h00 e as 17h00 e entre as 19h00 e as 21h00.
“Estes horários serão ajustados em função das necessidades” adiantou o reitor do Santuário, cónego Manuel Carlos Alves.
O Santuário sugere três percursos de peregrinação a terminarem todos na Igreja de Nossa Senhora da Esperança. A nascente, o começo é apontado para a zona do `Forno da Cal´, em São Roque, com percurso pela Avenida Marginal até ao Santuário; um segundo percurso na zona poente a partir da rotunda da Avenida Príncipe do Mónaco até ao Santuário e um terceiro percurso, para aqueles que são mais devotos do Senhor Santo Cristo, e que é pela cidade, sugerindo-se o mesmo itinerário que é feito habitualmente no Domingo do Senhor Santo Cristo, na procissão solene, passando por todas as igrejas e conventos do centro de Ponta Delgada. A particularidade deste percurso é que começa e acaba no Santuário.
“Estamos disponíveis para acolher todos os peregrinos e as peregrinações de serviços, movimentos ou paróquias. Devem, contudo, inscrever-se previamente para que não existam sobreposições”, alertou o reitor que espera ter muitas celebrações particulares nesta Igreja.
A irmandade do Senhor Santo Cristo dos Milagres assegurará a presença no Santuário diariamente entre as 19h00 e as 21h00 de segunda a sexta-feira.
“Importa que seja um ano de graça e que a nossa esperança crie raízes para que possamos ser testemunhas de Deus, que vem para nos libertar e redimir” disse ainda o sacerdote recordando alguns dos sinais de um ano Santo que aponta sempre para a conversão pessoal para a qual é esperada a tão desejada indulgência.
“Nós hoje damos início a este ano jubilar da Esperança. É um ano de graça e deve ser vivido como um ano de graça. O símbolo maior deste tempo é a cruz que, para além do sinal do profundo amor de Deus por nós, é sinal de esperança. É a partir das palavras que decorrem da cruz do Senhor que nós encontramos rumo para a nossa vida” disse o sacerdote.
A partir da liturgia proclamada neste domingo da Sagrada família, o cónego Manuel Carlos Alves desafiou os fieis presentes na eucaristia a inspirarem-se no modelo de Nazaré e a nunca se demitirem de transmitir os valores cristãos aos filhos.
“Jesus nasceu, cresceu e fez-se homem no seio de uma família e importa que todas as nossas famílias, nas suas vicissitudes e dificuldades, encontrem na família de Nazaré um farol, um guia e a sua proteção. Temos de assumir a nossa condição de famílias em que o amor que vai gerando novas vidas vá crescendo de forma a tornar-se perfeito, que sejamos capazes de amar sem limites ou condições” disse.
O cónego Manuel Carlos Alves salientou que este amor também se traduz em serviço.
“Esta atitude de serviço tem de ser o nosso testemunho diante da humanidade. É na família que tudo isto começa”, afirmou destacando que apesar das transformações sociais e da volatilidade dos valores de hoje, a família não pode demitir-se do seu papel pedagógico.
“Não nos iludamos: o crescimento nos valores não acontece se não for ensinado. Perante as novas gerações temos de ensinar tudo o que aprendemos ao longo dos tempos. O uso destes ensinamentos já será livre mas nós não podemos demitir-nos dessa responsabilidade; é assim de geração em geração”, enfatizou censurando de alguma forma uma certa “passividade” na transmissão desses valores.
“Temos de estar ao serviço de todos para que juntos apresentemos a Deus uma família humana renovada e pronta a viver o amor que vem de Deus”, concluiu.
No final da eucaristia, como prevê o missal neste domingo da sagrada família houve uma bênção especial para as famílias presentes.